O socialismo na educação

Na década de 70 um grupo de universitários alugou a parte noturna do colégio Oswaldo Cruz, em Icaraí, com o nome P.H.D. O segundo grau e o supletivo cobravam dos alunos o que eles poderiam realmente pagar, assim sendo as anuidades variadas e muitos faziam um pagamento simbólico. Mesmo assim a escola dava bastante lucro e o mesmo era dividido igualmente entre todos os funcionários, sendo que uma equipe do Miguel Couto fazia parte do Corpo Discente. Esperados na UniLabor, empresa católica de São Paulo, a escola ia de vento em poupa, chegando a incomodar concorrentes que colocaram espiões nas salas de aula na tentativa de desestabilizar o colégio.Certa vez no depósito, os professores encontraram obras de arte da família Albuquerque, que foram devidamente devolvidas aos donos do prédio, que como paga fecharam as portas da escola porquê não concordei em trair os sócios para ficar sozinho na sociedade.
Nesta época foi encontrado  por um aluno um arquivo no antigo IPS do SNI, que funcionava no último andar do prédio de previdência social, nas proximidades da Rua Doutor Celestino. O citado arquivo caiu de uma Kombi que fazia transportes e o mesmo foi entregue pelo jovem residente em Rio Bonito, local de onde vinham muitos estudantes do pré-vestibular, para um professor ligado ao PCB, vários nomes de pessoas influentes constavam na lista de informantes do SNI. Segundo comentários alguns atualmente se passam por ativistas de partidos tidos como progressistas. Infelizmente o arquivo desapareceu e não podemos "dar nome aos bois", como se diz na gíria.
O Colégio Oswaldo Cruz foi um sucesso quando arrendado sob o nome de curso P.H.D na época da ditadura militar, infelizmente não tínhamos registrado a razão social, e fomos vítimas da ganância e da falta de caráter de certos ditos educadores. Porém, ficamos satisfeitos por provarmos que é possível o lucro ser dividido igualmente entre todos os funcionários e ainda sobrar para depósito de reserva, e nunca termos mandado para a Secretaria De Educação uma listagem de 35 alunos nas salas de aula, quando as mesmas possuíam aproximadamente 60 alunos em cada sala, assim sendo; não fraudamos a tabela sindical e temos orgulho da luta realizada pela educação. E por uma coincidência, o arquivo do SNI ter sido entregue a um opositor. Aliás, atualmente na Associação Brasileira De Informação, muitos agentes torturadores da repressão prestam serviços ao governo, em uma forma de abafar um passado tenebroso, segundo comentários.

Por trás da cortina de tamancos

O José Carlos escreveu um livro no qual condenava os portugueses que vinham par o Brasil trabalhar em botequins em vez de ir para a lavoura. o livro "A cortina de Tamancos" era comprado e destruído furiosamente pela colônia portuguesa em Niterói. O fato é que Portugal fez uma boa colonização, pois usava ferramentas curtas para preservar na agricultura os microorganismos e financiava a revolta das colônias espanholas e conseguiu manter a unidade do continente brasileiro através da língua e fazendo com que a Espanha se preocupasse com as revoltas de suas colônias, deixando o Brasil de lado. Após o golpe militar, estranhamente o meu amigo escritor negou os escritos do livro, era uma época em que os órgãos de informações aplicavam a injeção do "soro da verdade" nos presos políticos que falavam o que sabiam e não sabiam.
  Nesta época o médico sanitarista de Niterói, doutor Necter Pinto, foi ao Vietnã e ficou impressionado com o fato de que uma equipe brasileira ter sido solta pelos guerrilheiros que demonstravam simpatia com a cultura do Brasil de um modo geral. Em Niterói se comentava que indústrias americanas altamente poluidoras se transferiam do Sudeste Asiático para o Brasil com o apoio do empresariado ligado ao capital internacional. O livro "Por trás da cortina de Tamancos" era muito lido pela esquerda niteroiense nesta época de conflitos internacionais e as opiniões se dividiam com relação ao tempo. Causou muita estranheza no meio intelectual a atitude do querido autor do livro. Era uma época também em que segundo especialistas, se comentava em Niterói que os militares preparavam a fabricação de uma bomba atômica.   
  Prisões eram feitas e os julgamentos dos presos políticos eram feitos nas auditorias militares, embora alguns juízes democráticos e civis conseguissem a libertação de muitos presos políticos sob o auspício de advogados como Marcelo Alencar, entre outros. Com o tempo o poder judiciário na abertura política formou um corporativismo, bloqueou contas-salários e não respeitou a Constituição Federal sob a tutela de juízes atualmente mais fascistas que os ditadores de 1964. Na Quarta Vara de Justiça Do Trabalho em Niterói existe uma prova cabal disto. O Conselho Nacional De Justiça logo criado para acabar co estas coisas, sofre pressões de causar inveja ao maior auditor militar dos idos de 1964.

O SMI e seus informantes

O Zézinho, uma figura embora esquisita, era muito culto, porém alguns esquerdistas acreditavam e desconfiavam que o mesmo era um informante dos órgãos de informação. Ledo engano, pois era um sofredor, solitário e cheio de problemas com uma cultura política enorme. Com o tempo acabaram as desconfianças e o mesmo se adaptou à comunidade anti-revolucionária. Ao receber uma herança, andou bem vestido, gastou dinheiro com as mulheres e voltou a pobreza, vivendo das atitudes solícitas dos amigos. Deu para usar drogas e infelizmente acabou morrendo enlouquecido. O SMI usava de agentes infiltrados, ao adquirir um plano de pecúlio monaval da marinha, fui chamado para ser agente na faculdade de História, tendo direito a uma pistola e identificação com porte de arma. Recusei o convite e cortei a minha inscrição como associado do Montepio.